quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

And the Oscar goes to ...

PARABÉNS AOS VENCEDORES!!!




Lista completa dos vencedores:

Melhor filme: O Artista

Melhor realizador: Michel Hazanavicius (O Artista)

Melhor ator: Jean Dujardin (O Artista)

Melhor atriz: Meryl Streep (A Dama de Ferro)

Melhor actor secundário: Christopher Plummer (Assim É o Amor)

Melhor actriz secundária: Octavia Spencer (As Serviçais)

Melhor filme estrangeiro: Uma Separação (Irão)

Melhor filme de animação: Rango

Melhor argumento original: Woody Allen (Meia-Noite em Paris)

Melhor argumento adaptado: Alexander Payne, Nat Faxon, Jim Rash (Os Descendentes)

Melhor fotografia: A Invenção de Hugo

Melhor caracterização: A Dama de Ferro

Melhor direcção artística: A Invenção de Hugo

Melhor guarda-roupa: O Artista

Melhor sonoplastia: A Invenção de Hugo

Melhor montagem: Millennium 1 – Os Homens Que Odeiam As Mulheres

Melhores efeitos visuais: A Invenção de Hugo

Melhores efeitos sonoros: A Invenção de Hugo

Melhor documentário: Undefeated

Melhor documentário em curta-metragem: Saving Face

Melhor curta-metragem: The Shore

Melhor curta-metragem de animação: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore

Melhor canção original: “Man or Muppet”, Bret McKenzie (Os Marretas)

Melhor orquestração: O Artista

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

As Serviçais

Titulo Original: The Help
Ano: 2011
Realizador: Tate Taylor
Classificação IMDb: 8.0/10

De tempos a tempos aparece um filme que, para nós (ou neste caso para mim), é completo, tem tudo. “As Serviçais” para mim foi um desses filmes. Aqueceu-me o coração.

Há pouco mais de um ano, estive com o livro na mão, a história interessou-me, e pensei em comprá-lo, mas quando me lembrei do monte de livros que tinha (e tenho) em casa para ler, desisti da ideia. Meses mais tarde, soube que ia sair o filme, voltei a pensar em comprar o livro. Mas como na altura andava (e ainda ando) sem tempo para ler, acabei por desistir definitivamente da ideia de ler o livro. E resolvi esperar pelo filme.
Adorei o filme. Adorei. Uma história lindíssima sobre o racismo, e a força que os negros tiveram que ter para o superar e o quanto sofreram até conseguir. Um filme daqueles que me levou às lágrimas várias vezes. As interpretações, são fantásticas, Viola Davis, Octavia Spencer e Jessica Chastain estão perfeitas e merecem as respetivas nomeações para os Oscares.

Bem, se fosse eu a decidir qual o filme que deveria ganhar o Oscar de melhor filme, apesar de ainda não ter visto todos os nomeados, daqueles que já vi, o meu voto iria para este filme.


Aconselho a toda a gente, acredito que não desiludirá ninguém.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Paranóia

Titulo Original: Disturbia
Ano: 2007
Realizador: D.J. Caruso
Classificação IMDb: 6.9/10

“Disturbia” é um filme com uma hora e 45 minutos, mas na minha opinião mais valia ter apenas 45 minutos. A primeira hora, é muito entediante e repetitiva. Depois da primeira hora passar, o filme acontece nos 45 minutos seguintes. A história deste filme já está bastante explorada e “gasta”, mas mesmo assim, acho que poderiam ter feito melhor com o material que tinham e ter explorado melhor a “paranóia” do personagem principal. As interpretações, tal como tudo o resto, estão aceitáveis, mas apenas isso.

No geral, achei “Disturbia” um filme vazio e sem grande interesse.

Deixa-me Entrar

Titulo Original: Let Me In
Ano: 2010
Realizador: Matt Reeves
Classificação IMDb: 7.2/10

Não sou grande adepta de filmes de vampiros, mas há muito tempo que queria ver este em particular. A história e a crítica interessou-me. Uma curiosidade engraçada acerca deste filme é que é um remake do filme sueco “Let The Right One In” de 2008.
“Let Me In” conta-nos a história de Owen, um solitário e inadaptado rapaz de 12 anos sem amigos e sem amor em casa. Até que conhece a sua nova vizinha Abby, uma misteriosa menina de 12 anos que aparenta ser tão solitária quanto ele. Owen acredita que finalmente encontrou uma amiga, mas em breve irá descobrir que Abby esconde um terrível e obscuro segredo, Abby é uma vampira.
Apesar de se centrar na amizade de duas crianças, este filme é muito obscuro e triste. Neste filme os vampiros são representados “à moda antiga” como os conhecemos desde sempre. Sem as “modernices” e invenções dos filmes e séries de hoje em dia. O que acredito que agradará aos fãs do género. (eu pessoalmente já me tinha esquecido que as lendas originais ditam que os vampiros não se podem expôr à luz do sol!)
O filme é um pouco parado e muito escuro (pois Abby só aparece de noite), e embora não tenha muito andamento, as cenas de ação e suspense são bastante violentas e inquietantes, capazes de disparar com a nossa adrenalina!

Eu gostei e aconselho!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Masters Of Horror: Imprint

Titulo Original: Imprint
Ano: 2006
Realizador: Takashi Miike
Classificação IMDb: 7.0/10

Há uns tempos atrás vi um episódio de “Masters Of Horror” por acaso. E por acaso descobri que estava errada em pensar que era uma série como as outras. Descobri que cada episódio é um filme de 60 minutos de um realizador diferente. Ou seja, não tenho que a seguir. Se me apetecer ver o episódio/filme, vejo e não ficam “pontas” soltas, porque é um filme independente. Ora, logo a seguir fui para o IMDb informar-me sobre a série e os episódios/filmes que valeriam a pena ver. Foi então que li sobre o episódio/filme nº 13 da primeira temporada: “Imprint”. Li que este filme realizado por um muito conhecido realizador japonês de nome Takashi Miike, tinha sido banido dos EUA e que o canal que transmitia a série se recusou a passar este episódio, tudo isto por ser “demasiado extremo”. Bem, não sou grande adepta de terror e violência, mas tenho que admitir que fiquei curiosa… Então, quando vi que “Imprint” ia passar no canal MOV, decidi no exacto momento que iria ver. E assim foi. Não sou adepta de filmes de terror, nem de cinema japonês. Gostei deste filme, tem uma história interessante e uma boa caraterização dos personagens. Mas as interpretações dos mesmos, são, na minha opinião, muito más! O filme, como mencionei acima tem apenas 60 minutos, portanto a história é muito breve. Agora as “tais” cenas violentas… Sim, são muito más. Existe uma cena de tortura com agulhas nas unhas e na boca que realmente custa mesmo muito a ver… Eu pensei que não aguentava. É realmente extrema. Vemos também ser feito um aborto de um feto já muito desenvolvido. Também não é uma cena agradável. Existem outras cenas extremas e difíceis. A história é bastante assustadora, sombria, e no final, um pouco triste. A quem gosta do género, aconselho “Imprint”.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Panda Do Kung Fu 2

Titulo Original: Kung Fu Panda 2
Ano: 2011
Realizador: Jennifer Yuh
Classificação IMDb: 7.4/10

Adorei o primeiro filme “ O Panda Do Kung Fu”! A seguir à trilogia “Toy Story” é o filme de animação 3D de que mais gosto. Mas confesso que não tinha muita vontade, nem curiosidade de ver este segundo filme. Mas, como adoro filmes de animação, e este filme está nomeado para o Oscar de melhor filme de animação, achei que esta era a altura certa para o ver. Não concordo com algumas críticas que li que dizem que este filme é melhor do que o primeiro, isso não concordo mesmo. O primeiro filme, fascinou-me e surpreendeu-me. Mas achei “O Panda Do Kung Fu 2” a sequela perfeita! A história é interessante, as cenas de ação estão perfeitas e os personagens continuam super divertidos! O vilão deste filme, o pavão Shen, está o máximo! Adorei!
Sinceramente, neste segundo filme aconteceu-me a mesma coisa que já me tinha acontecido no primeiro, o personagem principal, o simpático Panda, é o personagem do filme de que menos gosto… Mas acredito que seja normal, não me posso esquecer que este filme é direcionado para crianças. E acredito que o Panda faça as “delícias” dos pequeninos!

Gostei muito, e espero que ganhe o Oscar para o qual está nomeado!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Artista

Titulo Original: The Artist
Ano: 2011
Classificação IMDb: 8.4/10

Este foi o meu primeiro filme mudo e acredito que vá ser o primeiro filme mudo de muita gente. (Sim, para quem não sabe, este filme, é mudo.) Foi uma experiência diferente e um poco estranha, mas nada, nada desagradável. É claro que foi estranho, parece que puseram o filme em modo "mute" e uma orquestra a tocar atrás de nós. Vemos as pessoas a falarem, o cão a ladrar, os carros a andarem, mas não ouvimos nada disso, apenas música. Ah! E é a preto e branco! (Mais uma vez para quem não sabe.)
Agora, em relação ao filme, gostei muito. Mas do que gostei mesmo foi das interpretações fantásticas de Jean Dujardin e de Bérénice Bejo. Sem ouvirmos uma palavra dita por eles, conseguimos sentir e perceber todas as suas emoções e sentimentos. Ambas as interpretações são dignas do Oscar (na minha humilde opinião). Os dois personagens são fantásticos, mas confesso que me "apaixonei" pela personagem de Bérénice Bejo: "Peppy Miller". É simplesmente adorável. Tenho também que mencionar o cão Uggie, que já tem ficha no IMDb e já conta com alguns filmes na sua filmografia. Uggie é fantástico e põe-nos um sorriso nos lábios sempre que aparece no ecrã.
 
Na minha postagem anterior sobre o filme “Os Descendentes”, escrevi que depois de ver “O Artista”, daria a minha opinião sobre qual destes dois filmes deveria ganhar os principais Oscares para os quais estão nomeados (uma vez que se diz que são os principais candidatos). Bem, na minha humilde opinião, preferi “O Artista” a “Os Descendentes”. E Preferi a interpretação de Jean Dujardin em “O Artista” à interpretação de George Clooney em “Os Descendentes”.

“O Artista” foi uma nova e agradável experiência, é sempre bom experimentar algo novo (ou antigo, como quiserem) e diferente, mas, fico muito feliz por hoje em dia existirem filmes a cores e com som!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os Descencentes

Titulo Original: The Descendents
Ano: 2011
Realizador: Alexander Payne
Classificação IMDb: 7.7/10

Confesso que tinha grandes expetativas em relação a este filme. Era mesmo um dos filmes que mais me despertava a curiosidade. Mas, talvez por ter as expetativas demasiado altas, este filme não lhes correspondeu. Estava à espera de algo, talvez mais emotivo, não sei. Eu própria também não sei, mas sei que estava à espera de algo mais. Atenção, com isto não estou a dizer que o filme é mau! Porque não é! Nada mesmo! Apenas não vai de encontro ao que eu estava à espera. Mas achei o filme muito bom, muito interessante, os personagens estão muito bem construídos. E George Clooney, está de fato, no seu melhor na pele de Matt King. As críticas não mentem. Tem uma interpretação muito sólida, coerente e credível. E Shailene Woodley, que interpreta a sua filha mais velha, Alexandra King, surpreendeu-me a mim e acredito que não só com a sua interpretação. Além de ser lindíssima! Acredito que esta jovem atriz ainda irá dar muito que falar. O filme conta uma história muito triste de uma maneira muito leve e em momentos até divertida. Aconselho, mas, sem expetativas altíssimas como as que eu tinha.

Se na minha opinião é merecedor dos Oscares para os quais está nomeado? Preciso de ver “O Artista” primeiro!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A Minha Semana Com Marilyn

Titulo Original: My Week With Marilyn
Ano: 2011
Realizador: Simon Curtis
Classificação IMDb: 7.5/10

Nunca gostei muito da Marilyn Monroe, portanto, pouco sei sobre quem ela foi. O que faz com que eu não seja a melhor pessoa para criticar este filme. Achei o filme um pouco “vazio”. A nível de história, personagens, tudo. É um filme que esqueci assim que sai da sala. Acredito que Michelle Williams tenha uma boa interpretação, mas não me sinto confortável para a comentar, porque lá está, não sei como era a Marilyn Monroe. Fiquei desiludida, estava à espera de algo mais forte, mais intenso. Tive a sensação de que o filme contou muito pouco. Enfim, a não ser que sejam fãs da Marilyn Monroe ou da Michelle Williams, não aconselho. Mas esta é claro, apenas a minha opinião.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sherlock Holmes: Jogo De Sombras

Ano: 2011
Realizador: Guy Ritchie
Classificação IMDb: 7.7/10

Em primeiro lugar, já tinha saudades de ir ao cinema sozinha. Um hábito que tinha e com o tempo fui perdendo, mas ontem, lá peguei em mim às 23:40 e fui ver o “Sherlock Holmes” antes de me dedicar aos filmes dos Oscares! Pois tinha mesmo que ver este filme numa sala de cinema! Adorei o primeiro filme e fui ver este filme com uma mistura de entusiasmo e relutância. Entusiasmo porque adoro o Sherlock Holmes e tudo à sua volta, relutância porque gostei tanto do prmeiro filme, que tinha receio de me desiludir com a sequela.   Bem, a verdade é que adorei. Gostei tanto deste como do primeiro. Sem dúvida, uma sequela à altura! A quimica entre Robert Downey Jr. e Jude Law é indiscutivelmente perfeita. Estes dois atores proporcionam-nos cenas hilariantes em que não conseguimos parar de sorrir enquanto as vemos. As cenas de ação estão muito boas e os efeitos visuais espantosos. A história é uma trama cheia de mistérios, muito interessante. Mas para mim, o ponto alto deste filme são os personagens, Sherlock Holmes e Dr. Watson. E os atores que os interpretam. Não me consigo cansar desta dupla. É perfeita!

A todos aqueles que gostaram do primeiro filme, aconselho a verem este.